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Cinismo gota a gota

Ouço e leio, penso e infiro - não posso ignorar e quero partilhar.

Cinismo gota a gota

18.Dez.24

Tapem o nariz

Rhesus
Há poeiras vindas do sul para além do sul; há fritos natalícios porta sim-porta não; há lixo acumulado na perspetiva de greves. Mas o pivete maior vem, ainda e sempre, da politiquice nacional. A internacional também não se recomenda, mas com o mal dos outros...
14.Dez.24

Rai' s partam!

Rhesus
Estão a ver aquelas figurinhas em cristal de Murano e tal? Pois, esta manhã levantei-me a sentir que era uma: as pernas rígidas, frias (belas, nem tanto...), sem articular os joelhos - resumindo: dei uma canelada nos pés da cama, fui quase ao chão de surpresa e dor, enquanto os ombros iam gentilmente arrefecendo.  Pelise...
28.Out.24

As palavras

Rhesus
São como um cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam, barcos ou beijos, as águas estremecem. Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas, verdes paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem as recolhe, assim , cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras? (Eugénio de Andrade diz-nos o valor que as palavras têm e o poder de que alguns abusam)  
24.Out.24

Dêem-me música

Rhesus
Literalmente. Não sei a razão pela qual a música é tão importante. Qualquer coisa das modulações sonoras a conjugarem-se com os neurónios; algo primitivo a acertar com os batimentos cardíacos?...  Isto merece (a meu ver) investigação. Ou, se calhar, já está investigado e eu é que desconheço.  Esclareçam-me, s.f.f.
15.Set.24

Super poderes

Rhesus
Devíamos poder desligar as funções menos básicas do organismo, em caso de condições externas menos confortáveis. Devíamos conseguir esquecer coisas e pessoas que não adiantam para o nosso bem-estar. Devíamos atar e desatar mais facilmente o que condiciona o nosso melhoramento pessoal. Ser estóico não me parece que seja um estado normal do ser humano. Porque, como dizia outro, "eu, é mais bolos"!
08.Set.24

Ai, a vida!

Rhesus
Gosto de rabiscar uns desenhos (depois, colori-los ou não é outra etapa) e só não tenho a disciplina dos verdadeiros sketchers porque me encolho de fazê-lo em público... O erro é difícil de aceitar, as educações antigas marcaram a vergonha a ferro em brasa nas nossas infâncias inseguras. E daí eu penso: a vida é um desenhar sem borracha -- ou aceitas ou tornas-te num bicho de conta que nunca esticará as pernas!
21.Ago.24

A ler

Rhesus
Toni Morrison (Pulitzer de ficção, Nobel da literatura em 1993) desenvolve a personalidade de Sula, uma rapariga, depois mulher, na primeira metade do séc. 20. Esta autora afro-americana conhece bem o ambiente dos negros segregados, política, social, cultural, económica e humanamente. Este retrato vive dos comportamentos e da descrição de sentimentos, mas também de algumas peripécias. Dou por mim a pensar que, naquele tempo, um negro era um negro, não era preciso dar voltas à (...)
17.Ago.24

Tiro ao alvo

Rhesus
Ali estão duas pessoas que ficaram amigas depois de uma bela gargalhada, para, tempos depois, se tornarem inimigas... na sequência de outra gargalhada. Vá-se lá perceber os meandros da razão, ou da falta dela!  É impressão minha ou a vida é uma catrefada de maus acasos?
05.Ago.24

Comunicar melhor

Rhesus
Na última Visão, a entrevista com Charles Duhigg (jornalista norte-americano, prémio Pulitzer) esclareceu-me sobre processos que levam ao sucesso na comunicação (individual e em palestras, mas esta última situação não me interessa). 1. Para comunicar, temos de criar uma ligação e estar atentos aos outros. 2. As conversas são de 3 categorias: a) prática (para resolver um problema, fazer planos); b) emocional (partilhar sentimentos para encontrar empatia); c) social (explorar (...)