A gente anda no ginásio ou numa aula de zumba? Num grupo de macramé ou apenas de WhatsApp? Há um almoço pré-natalício à nossa espera!
E nem é preciso a gente dizer que "sim" - presume-se logo que vamos... Depois, ou vamos ou arranjamos uma catástrofe à medida das sensibilidades do resto do grupo.
Então, quem vai?...
Há poeiras vindas do sul para além do sul; há fritos natalícios porta sim-porta não; há lixo acumulado na perspetiva de greves.
Mas o pivete maior vem, ainda e sempre, da politiquice nacional. A internacional também não se recomenda, mas com o mal dos outros...
Estão a ver aquelas figurinhas em cristal de Murano e tal? Pois, esta manhã levantei-me a sentir que era uma: as pernas rígidas, frias (belas, nem tanto...), sem articular os joelhos - resumindo: dei uma canelada nos pés da cama, fui quase ao chão de surpresa e dor, enquanto os ombros iam gentilmente arrefecendo.
Pelise...
Literalmente.
Não sei a razão pela qual a música é tão importante. Qualquer coisa das modulações sonoras a conjugarem-se com os neurónios; algo primitivo a acertar com os batimentos cardíacos?...
Isto merece (a meu ver) investigação. Ou, se calhar, já está investigado e eu é que desconheço.
Esclareçam-me, s.f.f.
Devíamos poder desligar as funções menos básicas do organismo, em caso de condições externas menos confortáveis.
Devíamos conseguir esquecer coisas e pessoas que não adiantam para o nosso bem-estar.
Devíamos atar e desatar mais facilmente o que condiciona o nosso melhoramento pessoal.
Ser estóico não me parece que seja um estado normal do ser humano. Porque, como dizia outro, "eu, é mais bolos"!
Gosto de rabiscar uns desenhos (depois, colori-los ou não é outra etapa) e só não tenho a disciplina dos verdadeiros sketchers porque me encolho de fazê-lo em público... O erro é difícil de aceitar, as educações antigas marcaram a vergonha a ferro em brasa nas nossas infâncias inseguras.
E daí eu penso: a vida é um desenhar sem borracha -- ou aceitas ou tornas-te num bicho de conta que nunca esticará as pernas!
Estão a ver aquelas ideias que se enterram nos miolos e arriscam a ferrugem? Cismas que um cérebro racional pode criar, desenvolver, alimentar estupidamente... E, como na cantiga, quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga: inação, dores de cabeça, desânimo, vontade de se atirar a um poço.
Se temos a sorte de, em certa altura do processo, conseguirmos alguém que nos ouça e que nos fale, aquelas cismas começarão a esboroar-se e a mente cora de vergonha e alívio! Safa!
(...)
Sarampelho dos macacos, Covid-19, vespas asiáticas, pulgas, pombos que cagam no vosso carro...
E há MUITAS outras, é só imaginar, elas existem!
Que fazer? Aguentar estoicamente, arranjar mais uma teoria da conspiração, fugir para Marte (hein, Musk, dás boleia?)...
Ouvi uma médica da voz falar coisas interessantes, até ao momento em que diz que o pigarrear, o aclarar a garganta, faz mal às cordas vocais... Mas, então, isso não se ensina na escola? Andamos uma vida toda a errar clamorosamente e só agora nos avisam? Está mal...
Ali estão duas pessoas que ficaram amigas depois de uma bela gargalhada, para, tempos depois, se tornarem inimigas... na sequência de outra gargalhada.
Vá-se lá perceber os meandros da razão, ou da falta dela!
É impressão minha ou a vida é uma catrefada de maus acasos?